Fazer o passado passar no presente e rasgar o futuro. É necessário se encontrar com a multiplicidade.
Movimentos sensíveis do mundo - afeto. O empirismo deve trabalhar com eles. “É o hábito que se consegue construir”. O habito é uma criação. Construir um hábito, construir um corpo.
Conjurar o tempo é conjurar a diferença. Existem esquemas para prender o tempo.
Nós criamos as consistências.

Bergson: “Matéria e memória”.
Não se trata de pensar no ser (que sempre foi uma tábua de salvação para o pensamento).
Nem forma, nem fundamento, trata-se do plano de imanência.
O plano de criação é constituído de movimentos qualitativos.
O passado é o presente contraído num determinado momento.
O espaço é o tempo cedido. O espaço é uma propriedade do tempo, pura qualidade.
O pensamento de Virilio faz o espaço desaparecer. O espaço como efeito do tempo. As velocidades contemporâneas incríveis fazem o espaço desaparecer. (Virilio)

Humel: síntese do presente.
Bergson: síntese do passado.

No universo só existem as sínteses da memória, que povoam o plano de imanência. Sínteses de acontecimentos do mundo, da memória.

“Criar um esquecimento ativo para que com os movimentos aberrantes, possamos construir o homem do futuro”. (Nietzche)

Jorge Mario Jáuregui